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Inovações na Educação – Por Machidovel Trigueiro Filho

*Coluna Semanal – Por Machidovel Trigueiro Filho – 12/03/21

Inauguraremos essa coluna abordando, nesta sexta-feira, 12, temas ligados à inovação no Brasil em um setor que foi bastante afetado pela pandemia: a Educação. Na próxima semana, traremos outro setor que igualmente necessitou de rápidas adaptações com a crise sanitária: o setor da Saúde.

Ao final, abordaremos duas notícias da semana no mundo da inovação.

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A inovação na educação

O mundo da inovação rompeu barreiras antes inimagináveis. Na contramão disso, convivemos com um sistema de educação baseado em currículos arcaicos, “preso” a “grades” curriculares. Isso mesmo, “grades” como as de uma prisão. Nessa cenário de novo mundo, a sociedade clama por um novo modelo de educação. A inovação na educação também pode ser vista como libertadora e indutora de mudanças nos sistemas educacionais pelo mundo. Nos EUA, está em desenvolvimento inserir nos currículos de formação a prática das emoções, do propósito de vida, do autoconhecimento, da ética e até a disciplina da felicidade – essa última já presente nos currículos de Harvard. Há uma necessidade crescente de educar nossos filhos para o mundo real, qual seja, o da vida prática. Isso traria, segundo conclusão de estudos de alguns inovadores modelos já aplicados, por exemplo, na Universidade do Google, um maior sentido ao estudo e quiçá, a própria vida. Uma motivação diferente para uma geração que pode se perder nos vídeos games e nas novas mídias. Estranhamente, pouco ou nada disso é ensinado na escola tradicional brasileira, o que já registro aqui como uma grande falha de inovação na “grade curricular”, que sugiro passar por mudanças profundas, sob pena de se perder completamente o sentido um aluno assistir aulas presenciais ou mesmo remotas sobre temas completamente ultrapassados ou longe da sintonia do mundo digital e das inovações modernas. Cadê a sintonia com as necessidades do mundo prático? Ousar e inovar é preciso! Já é real que a tecnologia e a inteligência artificial vem causando uma disrupção profunda e muitas pessoas já estão precisando urgentemente de ajuda, de educação orientada, sob pena de se tornarem analfabetos funcionais. Os futuros empregos ainda nem nasceram. Por que não repensar o ensino desde a infância e nos anteciparmos? Que tal remodelar e inovar o ensino no Brasil? Urge um ensino focado no desenvolvimento de habilidades voltadas para o conhecimento pessoal, para a inteligência artificial (IA), emocional (IE) e financeira (IF) que, por sua vez, pressupões outras habilidades e conhecimentos básicos de negociação, empreendedorismo, política, empatia, além de todos os outros ensinamentos práticos da era digital, como algumas startups já fazem inicialmente com seus colaboradores. Nesses tempos estranhos, questiono-me diuturnamente porque permito que meus filhos frequentem a sala de aula (hoje ela é virtual) para assistirem currículos desatualizados e ao final o grande mérito será ser aprovado em um exame nacional igualmente ultrapassado, em detrimento da educação para a vida, para a felicidade, para o equilíbrio. Não estariam eles perdendo um importante tempo que poderia ser melhor aproveitado?

Duas breves notas do mundo da inovação

Elon Musk e os carros autônomos até nos jogos

O CEO da Tesla, Elon Musk, não se contentou apenas com os carros autônomos na vida real que ele pretende lançar em breve. Ontem à noite (11 de março), o empresário usou novamente sua conta no Twitter para reclamar da falta dos veículos que se dirigem sozinhos no jogos de vídeo game que nossos filhos usam até aqui no Brasil. Ele reclamou especificamente  do jogo “Cyberpunk 2077”. “A inteligência artificial dos táxis Delamain deveriam ser capazes de dirigi-los quando se está neles e deveriam ser elétricos até 2077″, escreveu Musk, em resposta a uma publicação da conta oficial do game no microblog sobre o atraso em um novo patch. Os carros autônomos até estão presentes no universo do Cyberpunk 2077, mas não estão disponíveis para os jogadores. Quando o usuário entra no táxi, por exemplo, ele precisa assumir a direção. Já quanto à fonte de energia dos veículos, o jogo não deixa claro se são combustíveis fósseis ou eletricidade. Essa foi outra reclamação do bilionário. Tal conduta, por lógica, causou-me a seguinte reflexão: quer Elon Musk já inserir no imaginário dos jogadores (normalmente crianças e adolescentes) um mundo que ainda não é real e, naturalmente, normalizar suas ideias para os seus futuros consumidores?

Jeff Bezos (Amazon) irá concentrar seu tempo na empresa de viagens espaciais Blue Origin

Fundador da Amazon deixará cargo de CEO para investir em outros projetos. Empresa de tecnologia espacial criada em 2000, rival da SpaceX, de Elon Musk, é um dos novos focos do bilionário. Disse essa semana que a ideia era estar mais livre de suas obrigações diárias na Amazon para aumentar seu foco na sua empresa de viagens espaciais, Blue Origin. A empresa enfrenta um ano importante e uma competição feroz da SpaceX, do seu arco competidor na área da inovação, Elon Musk. Bezos tem 57 anos e há muito tempo é, como Musk, um grande entusiasta da ocupação do espaço e sua saída do comando da maior empresa de comércio eletrônico seria para se concentrar nesse e em outros projetos pessoais.

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