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Histórias de Sucesso, trajetórias de Mulheres

Empreendedorismo Feminino
Hoje, dia 08 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher e para não incorrermos no erro de esquecer de histórias de mulheres, separamos algumas de quem o mundo deveria lembrar. Nós trazemos mulheres com pequenos grandes sucessos que também precisam ser lembradas e homenageadas nesse dia. Por ocuparem espaços como mulheres e por servirem de inspiração para as que estão ao redor. 

Hipátia, uma filósofa grega, foi a primeira mulher documentada como uma matemática. Também foi chefe da escola platônica em Alexandria e lecionou filosofia e astronomia. Hipátia pode estudar porque era filha de um homem com formação educacional: Teón de Alexandria, astrônomo e autor, que editou e comentou obras de pensadores como Euclides. Mas duas tragédias marcam a trajetória de uma mulher tão importante. A primeira foi a morte brutal, atribuída a questões morais por fundamentalistas cristãos da época. E a segunda é o esquecimento da filósofa, sendo sublimada por outros nomes contemporâneos e, em muitos livros de história, sem ser sequer citada.

Não vamos levantar questões sobre o porquê desse esquecimento. O fato é que muita coisa mudou de lá para cá. Muitas outras mulheres também foram esquecidas, mas tantas ainda conseguiram ser lembradas. Hoje, dia 08 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher e, para não incorrermos no erro de esquecer de histórias de mulheres, separamos algumas de quem o mundo deveria lembrar. Nós trazemos mulheres com pequenos grandes sucessos que também precisam ser lembradas e homenageadas nesse dia. Por ocuparem espaços como mulheres e por servirem de inspiração para as que estão ao redor.

Aline Coelho – Farmacêutica e Empreendedora

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Aline Coelho nasceu em Belém-PA e chegou em Fortaleza para cursar a faculdade de farmácia. Apaixonada pela profissão, já morou em São Paulo, Brasília e atualmente vive em Salvador.

A farmacêutica enxerga as dificuldades que a mulher enfrenta e acrescenta “ser mulher não é nada fácil em um país que mesmo depois de tantas lutas ainda tentam colocá-la em uma posição inferior.”

A personalidade forte ajudou Aline Coelho a não sofrer ou ser prejudicada por questões de gênero. “Sempre tive personalidade forte e isso me ajuda a não dar oportunidade para alguém tentar impor nas minhas crenças que eu não posso por puro preconceito. Tento na medida do possível ajudar mulheres que sofrem com a violência seja ela de que forma for”, comenta a empreendedora.

Aline Coelho ocupa um espaço como mulher, o de empreendedora. O número de mulheres que empreendem cresceu 40% durante esse período de pandemia. Aline representa uma parcela dessas mulheres, e estão muito bem representadas. Mas as mulheres enfrentam certos desafios e preconceitos devido ao fato de serem mulheres. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as mulheres chegam a gastar até 73% mais tempo com atividades de casa do que os homens.

Esse não é um motivo para parar. Aline Coelho não parou. Ela reconhece os desafios femininos da atualidade,  “sou muito grata por quem sou hoje e por tudo que já conquistei. Sei que sou vencedora e não teria conseguido nem metade de tudo se tivesse parado pelo preconceito. Sei que cada uma tem uma história, uma realidade, nem todas conseguem se libertar de certas opressões e eu do jeito que posso, tento mostrar uma possibilidade diferente para essas mulheres através da minha história e da minha vida”, analisa Aline Coelho.

Helena Araújo – Diretora do Crea/CE

Já Helena Araújo, engenheira agrônoma e mestra em desenvolvimento e meio ambiente, reconhece que algumas áreas ainda tem pouca representatividade. “Verifico a baixa participação das mulheres no sistema Confea/Crea, não representamos 20% mesmo sendo mais de 50% da população”, explica a atual conselheira e diretora do Crea/Ce. Além de outros setores e espaços públicos com “salários diferenciados, tripla jornada de trabalho, somos em menor número nas chefias e na política. Sem falar sobre as questões corriqueiras que a pandemia vem desnudando”, finaliza.

Tatiane Pinheiro – Engenheira Ambiental

As dificuldades são consenso, seja por serem mulheres, seja pelos outros obstáculos inerentes à vida. Uma história que merece destaque também é a de Tatiana Pinheiro que começou a trabalhar ainda quando criança, com os estudos paralelos entendia a importância e a transformação que a educação proporciona e percebeu que em algumas ocasiões era excluída por causa do gênero. “As mesmas cenas foram vistas na faculdade e hoje dentro do mercado de trabalho da Engenharia. Mesmo no cenário atual, nós ainda ocupamos poucos lugares nessa categoria. Dizem que é uma profissão para homens e nos limitam a fracas e tantos outros adjetivos. Em pleno ano de 2021, ainda recebemos salários menores e, quando questionamos, somos taxadas”, analisa a engenheira ambiental e sanitarista, consultora ambiental e também presidente da Associação Cearense dos Engenheiros Ambientais e Sanitaristas. Tatiana avalia a sobrecarga de trabalho feminina como preponderante também na área industrial mesmo reconhecendo os avanços, “é uma luta diária ser mulher nessa sociedade. É necessário garra e força mas eu acredito muito que ao ocuparmos espaços damos passos importantes para a igualdade e equidade. Precisamos dizer todos os dias quem somos como seres humanos, mulheres, sem romantização de nossas sobrecargas e que merecemos respeito para uma transformação verdadeira e sólida.” finaliza a engenheira.

O papel da mulher na nova sociedade

Silvia Pereira - Diretora da Rede Participar Brasil
Silvia Pereira – Diretora da Rede Participar Brasil

Definitivamente a mulher vem mudando seu papel na sociedade e a sociedade se adaptando às novas mulheres nos espaços antes exclusivos aos homens. A Diretora da Rede Participar Brasil avalia uma “necessidade da readaptação da rotina e modo de viver nesse ‘novo mundo’ exige da mulher na atualidade uma reavaliação dos seus conceitos, valores e formas de fazer. A adaptação e realocação de seus esforços para os cuidados, ao mesmo tempo, na condução de sua nova rotina, do novo modo de trabalhar, dos cuidados com família, são todos e juntos, de grande e alta prioridade”, analisa a Sílvia Bezerra Pereira.  “Fico muito feliz em ver cada vez mais mulheres ocupando espaço de destaque no mercado de Negócio”, complementa a empreendedora.

 

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