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15% das empresas podem não resistir à pandemia em 2021

15% apresenta risco elevado de não resistir à crise, com 3% a assinalar um risco elevado, de acordo com o último Barómetro da Informa D&B.
15% apresenta risco elevado de não resistir à crise, com 3% a assinalar um risco elevado, de acordo com o último Barómetro da Informa D&B.

Depois de a pandemia ter levado à insolvência de mais de 2200 empresas no ano passado, os impactos económicos da pandemia não parecem dar tréguas às sociedades nacionais: 15% apresenta risco elevado de não resistir à crise, com 3% a assinalar um risco elevado, de acordo com o último Barómetro da Informa D&B. Alojamento, restauração, atividades turísticas, transporte de passageiros entre os setores mais afetados. Atrasos nos pagamentos subiram.

“Cerca de 43% das empresas portuguesas têm um nível de resiliência financeira elevado ou médio-alto, facto que lhes permite enfrentar a crise económica motivada pela pandemia de covid-19 de forma mais robusta do que as restantes empresas, independentemente da severidade do impacto sentido no setor em que operam”, destaca a Informa D&B. Uma capacidade de enfrentar a crise que varia consoante a dimensão das empresas. “As grandes, médias e pequenas empresas registam uma percentagem de empresas resilientes sempre acima dos 60%, enquanto nas microempresas essa percentagem desce para os 42%”, refere.

A pandemia teve um forte impacto em 34% do tecido empresarial português, com mais de 205 mil entidades fortemente afetadas pelas medidas de contenção da pandemia. Alojamento e restauração, atividades turísticas, transporte de passageiros estão entre os setores mais impactados, com muitas a fecharem portas de forma definitiva. Os números da Informa D&B dão disso conta. Apesar de a Indústria ter sido, como em 2019, o setor com o maior número de casos (586 de um total de 2270), “alguns setores apresentam já uma subida dos novos processos de insolvência, como é o caso do alojamento e restauração, com 292 novos casos em 2020, mais 106 do que no ano passado”, destaca a Informa D&B. Em 2020, os pedidos de insolvência subiram 3,2% face a 2019, ou seja, mais 71 casos.

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Foi igualmente nos setores de alojamento e restauração, atividades turísticas, transporte que mais cresceu o número médio de dias de atraso nos pagamentos: três dias desde fevereiro, “sendo o exemplo mais significativo o do setor do alojamento e restauração, que neste período já aumentou em mais de uma semana (+7,1 dias) os atrasos de pagamento aos seus fornecedores, sendo atualmente de 36,8 dias”, destaca a Informa D&B. No final do ano passado, apenas 15,9% das empresas pagaram a tempo e horas aos fornecedores. O número médio de dias de atraso foi de 27,3.

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