A pesquisa começou em 2015 na Universidade Federal do Ceará e consiste na utilização de pele de tilápia na medicina. Os estudos se expandem em diversas áreas como nutrição, odontologia e no setor de cosméticos, além de mais 13 especialidades médicas.
O uso da pele de tilápia vem fazendo sucesso no tratamento de queimaduras em seres humanos e animais. Mais de 300 pessoas vítimas de queimaduras já foram tratadas no Ceará com pele de tilápia desde que os testes em humanos foram iniciados, em 2016. Em nenhum desses pacientes houve casos de rejeição ou infecção. Os dados demonstram o sucesso do procedimento, que ainda reduz as dores nos queimados, o tempo de tratamento e os gastos nos hospitais. A pesquisa se expande em outras áreas como em cirurgias de reconstrução vaginal e de redesignação sexual.
Curiosidade
O potencial que vem sendo descoberto da pele de tilápia já fez com que ela fosse levada a duas missões no espaço, em parceria com a agência espacial americana, a NASA.
Com a expansão de interessados e parcerias, o projeto já envolve mais de 240 pesquisadores em oito países.