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Vulpi, a startup que ajuda empresas a contratar profissionais de TI, capta R$ 1 milhão

Vulpi, a startup que ajuda empresas a contratar profissionais de TI, capta R$ 1 milhão
Foto: Revista PEGN - Fellipe Couto, CEO da Vulpi
Em 2021, encontrar profissionais de tecnologia será prioridade para muitas empresas. Em razão da pandemia do novo coronavírus, muitos negócios tiveram que acelerar a sua transformação digital, tornando a atração de talentos no campo digital uma das principais tarefas do ano. Quem espera se beneficiar desse movimento é a Vulpi, HRtech mineira que criou uma plataforma para ajudar empresas a contratar profissionais de tecnologia. Em dezembro, a startup captou R$ 1 milhão, conforme informação obtida pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN).
 
Ideia e Oportunidade
 
A Vulpi foi fundada por Fellipe Couto (foto), 24 anos, em 2016, quando o empreendedor ainda estava na faculdade. Na época, o programador era colaborador de uma fábrica de software e precisava pensar em um projeto para seu trabalho de conclusão de curso (TCC). A ideia surgiu de uma necessidade que Couto testemunhou: a empresa onde atuava abriu cerca para 40 vagas de programadores – e o setor de recursos humanos se desesperou para encontrar essas pessoas. “Eles andavam de fileira em fileira, pedindo indicações para todos os funcionários”, diz.
 
Ele teve a ideia de listar todos os contatos da área que conhecia e reunir os nomes em uma planilha, com informações adicionais como e-mail, perfil no LinkedIn e perfil no Github (plataforma comumente usada por programadores). “O RH ficou encantado e até contratou algumas pessoas dessa lista”, afirma Couto. Com a resposta positiva, decidiu fazer da ideia seu TCC, adicionando um pouco mais de tecnologia. Desenvolveu um algoritmo para cruzar todos os dados e apresentar os profissionais de forma mais atrativa.
 
Seu orientador, que na época atuava também no Microsoft Innovation Center, um dos hubs de inovação da Microsoft no país, gostou tanto da ideia que quis até contratar o serviço. “Fiquei surpreso, porque não era um produto a ser vendido”, diz Couto. Com isso, percebeu a oportunidade e, junto com o orientador e outros mentores do centro de inovação, modelou a primeira versão do negócio. Em 2017, foi selecionado pelo próprio centro da Microsoft como melhor startup do ano.
 
Hoje, a empresa ajuda na criação de vagas, na divulgação e nas avaliações dos candidatos. Do lado dos desenvolvedores, permite que os profissionais se inscrevam gratuitamente na Vulpi para ter acesso às posições, sendo mais de 50 mil cadastrados. Além disso, a inteligência artificial da plataforma permite avaliar o fit dos profissionais com as vagas. Por exemplo, com base nas informações compartilhadas pelo candidato e nas necessidades da empresa, ela gera um valor de compatibilidade. “Tanto a empresa quanto o desenvolvedor têm acesso a esse dado. Um candidato pode descobrir que tem 80% de fit com a empresa, e a plataforma mostra por que não foi 100%”, diz Couto. Os fatores podem variar de questões técnicas da programação à falta de uma segunda língua ou pouca experiência de mercado.
 
Escalada
 
Até 2020, a empresa operava com um modelo de negócio que cobrava as empresas por vagas abertas na plataforma. Nesse formato, conquistou clientes como Samsung, MaxMilhas e Dr.Consulta. Na pandemia, mudou o negócio e adotou o modelo de assinatura. São três planos, um que possibilita a abertura de cinco vagas simultâneas e acesso completo à plataforma; o segundo com dez vagas abertas e um adicional de análise comportamental dos candidatos; e um terceiro, voltado para empresas maiores, totalmente personalizado. Desde que mudou, a startup conseguiu 45 assinantes ativos, incluindo clientes como GlobalWeb e Saga. Mais de 2 mil pessoas já foram contratadas por meio da plataforma.
 
Em 2019, a Vulpi faturou R$ 2 milhões. O plano é chegar a R$ 20 milhões até 2024. Um passo para isso, segundo o empreendedor, é o investimento de R$ 1 milhão que a empresa acaba de receber. O aporte foi feito via Captable, uma plataforma de crowdfunding voltada para investimentos de startups que possibilita o aporte de diversas pessoas no negócio, com valor mínimo de R$ 1 mil. Na rodada da Vulpi, participaram mais de 300 investidores, que agora são donos, separadamente, de aproximadamente 10% das ações da startup.
 
Com o dinheiro, Couto espera investir em marketing e vendas para expandir o negócio. Além disso, quer melhorar o produto. Seu objetivo é oferecer um serviço que permita às empresas contratar profissionais de tecnologia em até sete dias. 

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