Todo empreendedor sabe que crises também podem representar oportunidades. Algumas cidades emergentes estão mostrando seu potencial para a inovação, apesar das turbulências econômicas, políticas e sociais. Entre essas localidades está a brasileira São Paulo.
O Startup Genome prega que não haverá um próximo Vale do Silício. A liderança será dividida entre centros de inovação espalhados por diversas regiões do globo. Conforme o Portal PEGN, A mais recente lista dos 30 maiores ecossistemas empreendedores mostra essa diversidade, com quase 300 ecossistemas avaliados.
No topo do ranking permanece ainda o Vale, seguido de Nova York (EUA), Londres (Inglaterra), Pequim (China) e Boston (EUA de novo). Mas vemos também Estocolmo (Suécia, em 10º lugar), Tóquio (Japão, em 15º) e Seul (Coreia, em 20º). São Paulo aparece na trigésima posição e foi considerada o hub de inovação para toda a América Latina.
A cidade se destacou principalmente pelo número de startups que atingiram uma avaliação de mercado bilionária e se tornaram unicórnios. Segundo o Startup Genome, São Paulo conseguiu traduzir negócios bem-sucedidos em rodadas de investimento com valuations de acordo.
Apenas entre 2018 e 2019, oito rodadas de investimento levaram startups brasileiras ao clube do bilhão, segundo os autores do ranking.
A atual pandemia pode dar origem a mais crises, mas também traz oportunidades de regiões novas se destacarem e compartilharem a posição de novo Vale do Silício.
PIB Estadual
O Produto Interno Bruto (PIB) do estado de São Paulo atingiu, em 2019, R$ 2,38 trilhões, resultado 2,5% superior ao registrado em 2018. O setor de serviços teve alta de 3,3% e a indústria, de 1%. Já a agropecuária teve queda de 1,3%. Os dados são da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), vinculada à Secretaria de Governo do estado de São Paulo.