Mesmo após se aposentar, grupo de empreendedores 60+ aposta em negócio próprio como renda complementar à familiar. Embora a ideia de Empreendedorismo seja quase sempre atribuída aos mais jovens, os profissionais mais experientes têm muito a contribuir nesse cenário e os números provam isso.
O que representa 2,2 milhões de empreendedores pertencentes a essa faixa etária.
Atividade em números:
Mato Grosso aparece como o estado com maior número de empreendedores 65+, com 10%;
Ao contrário dos empreendedores de 18 a 24 anos de idade, que buscam primordialmente pela independência financeira, a pesquisa mostra que os 65+ vêem a possibilidade da empresa própria como uma oportunidade de complementar sua renda.
Desafios encontrados:Falta de processos e informatização na gestão, bem como baixa de escolaridade aparecem como gargalos constantes para esse grupo.
Outro dado interessante do estudo mostra que a corrida por empreender se deu de forma recente aos 65+.
Em sua maioria, eles apresentam trabalhos informais antes na ocupação anterior, o que sinaliza um movimento recente de profissionalização.
Embora tenham protagonismo e iniciativa, o público 65+ esbarra em alguns empecilhos no momento de empreender. O trabalho frequentemente é desenvolvido em estabelecimentos fixos (escritórios, lojas, etc);
Esse grupo também apresenta rendimento mensal superior a empreendedores de outras idades, de modo que 14% deles ganham cinco salários mínimos ou mais mensalmente. Eles também aparecem como os que mais empregam, representando aproximadamente 18% do total de empregos gerados.
Somente no estado de São Paulo, quase 120 mil microempreendedores individuais (MEIs) têm 61 anos ou mais. O grupo representa 6,1% dos mais de 1,9 milhões de MEIs na cidade. O estudo do Sebrae ainda destaca que o fator determinante para 36% dos respondentes abrirem um negócio foi abrir um renda complementar à familiar, 9 em cada 10 empreendedores dessa faixa estão à frente do negócio há mais de 2 anos;
(Consumidor Moderno)